Conta-se que Sofrônio, quando sua filha Eulália desejou visitar a tagarela Lucinda, não desejou dar-lhe consentimento. Então perguntou Eulália:
– Por que não? Julga-me muito fraca. De que maneira poderá ela fazer-me mal?
O velho e sábio Sofrônio tirou da lareira um carvão, e trazendo-o fora para Eulália, sua bela filha, disse:
– Toma-o em tuas mãos.
Eulália se encolheu horrorizada, recusando-se a pegar o carvão.
– Mas ele não pode queimar você – exclamou o pai.
– Sim, eu sei. Não me pode queimar mas pode me sujar.
Isto a fez ver a realidade. Há sem dúvida um certo sentido em que muita coisa que suja é pior que se queimasse. Uma mão queimada não suja outra mão que a aperte, o que não ocorrerá com uma mão suja.
"Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda". (Provérbios 26.20)
Fonte: IASD Em Foco
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