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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Juliano Son Lança o Clipe Da Canção “Tudo Novo” (Assista)

Juliano Son é, além de uma referência ministerial à frente do Livres e idealizador da Conferência Livres Para Adorar, um bastião na luta contra a desigualdade social e contra a exploração sexual infantil pelo mundo. Vivendo uma nova fase na carreira musical em parceria com a Sony Music, o cantor conversou com a equipe do portal Gospel no Divã sobre a sua trajetória na música e adiantou os próximos passos do seu ministério, que inclui o lançamento do selo Livres Music. E como não é só de música que vive Juliano Son, o ministro de louvor também falou sobre os desafios sociais do Instituto Livres, criado com o intuito de mudar a realidade das crianças do nosso país e do mundo.

Com uma carreira consolidada no louvor congregacional, qual o segredo para o grupo se manter relevante no cenário por tanto tempo? Se existe um segredo, este segredo está com Aquele sobre e para quem buscamos cantar. O segredo está no misterioso dom da graça. E creio que, enquanto Ele tiver propósitos para o nosso ministério musical, Ele haverá de manter toda e qualquer relevância para o cumprimento desses mesmos propósitos.

O DVD “Mais um Dia – Ao Vivo” é, para muitos, o ponto máximo do grupo. O quão importante é esse trabalho para vocês? Foi um trabalho de grande importância que carregou consigo alguns propósitos: o de criar uma linda plataforma para a mensagem, alcançar aqueles além do ambiente eclesiástico cristão e trazer a atenção dos amigos para um nova fase de envolvimento social do ministério no sertão nordestino. Graças a Ele, creio que os objetivos foram alcançados. O trabalho levou oito meses de preparação, mas acredito que o nosso ponto máximo ainda está por vir.

O que mudou no Livres nesses quase 15 anos? 
Quando o Livres nasceu lá atrás, foi motivado por um projeto que resgatava (e que continua a resgatar) crianças vítimas do tráfico sexual no Nepal. Hoje, o Instituto Livres desenvolve programas sociais que atendem crianças vítimas de maus tratos nos estados de São Paulo e no Piauí, mobiliza voluntários vindos de todas as partes do Brasil (e de alguns lugares do mundo) para se doarem e amarem a população de uma das regiões mais inóspitas da nossa nação, viabiliza acesso à água potável para milhares de famílias trazendo melhores condições de vida e combatendo os índices da mortalidade infantil no sertão nordestino e, atualmente, está no processo de iniciar um programa de prevenção e transformação social, na região do Canindé (centro-sul do estado do Piauí), atendendo a mil crianças, inicialmente.

Depois de um tempo meio que independentes, quando acharam que era a hora de pertencerem a um selo e por que a Sony? Fomos independentes por, praticamente, todo o nosso tempo ministerial. Essa estrutura nos possibilitava bons caminhos e resultados, mas havia a ideia de tornar o Livres em um selo e levar o nosso som para além das fronteiras nacionais, permitindo, assim, a construção de novas parcerias sociais. Para isso, precisaríamos de um parceiro que, além da sua inteligência de distribuição, pudesse nos dar caminhos para alcançar esses objetivos musicais além Brasil. A Sony tem mostrado ser esse parceiro/instrumento que precisávamos.

O que o público pode esperar desse novo momento na gravadora, especialmente do projeto “Tudo Novo”? Algumas coisas, como dito, estão acontecendo simultaneamente. Nasce o selo Livres Music, que existirá como um sub-selo, e o primeiro projeto da Livres Music será o meu primeiro trabalho como solista. O projeto “Tudo Novo” será um projeto de canções autorais gravadas em estúdio, canções que aguardaram alguns anos para serem gravadas tendo como essência minhas respostas a situações que marcaram a minha vida no âmbito pessoal.

Sendo a Sony uma empresa multinacional, existe a intenção de se projetar uma carreira internacional? Existe sim. Já temos algumas canções para serem gravadas em espanhol e inglês. No meu passado, já gravei em coreano e em japonês, quem sabe?

É possível dissociar Juliano Son do Livres ou realmente são coisas que coexistem? Eu espero que não seja possível tal dissociação, afinal de contas, o Livres é como um filho. Existe a intenção e essa intenção vem desde o tempo em que começamos a falar do Livres e da minha pessoa ao mesmo tempo (se lembram do Livres/Juliano Son?), de multiplicar as vozes e promover, mais pra frente, uma nova formação do Livres para Adorar. Assim, vamos poder estar em mais lugares ao mesmo tempo e falar com mais pessoas sobre o amor que nos leva a amar.

Existe a ideia da Conferência Livres ser itinerante igual a que é realizada pela Priscilla Alcantara? Desde a sua primeira edição em 2009, a Conferência Livres passou por alguns lugares do Brasil, mas sempre houve uma presença maior em nossa maior base, a cidade de São Paulo. Temos planos para continuar realizando a conferência em São Paulo, mas devemos, também, levar a conferência para outros estados e para além da nossa fronteira, o Senhor nos permitindo.

Em termos musicais, existe algum estilo que você gostaria de por em alguma canção do Livres? A Livres Music deverá abraçar estilos diversos, mas uma versão mais celebrativa e dançante deve vir da minha parte num futuro próximo. Tenho trabalhado com o DJ PV e me parece que teremos algo para apresentar em breve.

Voltando à história do grupo, qual a importância de “Vai Valer a Pena” não só na história de vocês, mas da música evangélica no geral? Gravamos a “Vai Valer a Pena” para o álbum “Pra Que Outros Possam Viver” e, no álbum, gravamos uma faixa com uma dura mensagem voltada para os fascinados com as coisas deste mundo. Pensei, se pra que outros possam viver vale a pena morrer, valerá a pena gravar esta mensagem mesmo que com isso o nosso projeto musical morra. De fato, achei que a mensagem, por afrontar uma ideia não só aceitável, mas promovido por muitos, levaria ao fim ou à “morte” do nosso ministério da música. Mas para a nossa surpresa, a “Vai Valer a Pena”, que vinha logo depois da mensagem, encontrou eco em muitos corações. Lembro-me que há uns seis anos, nosso distribuidor havia feito um levantamento na plataforma de vídeo e, na época, a canção havia sido visualizada mais de 450 milhões de vezes, sendo que nem um vídeo havíamos feito dela. Hoje, depois de mais de dez anos lançada, ela continua sendo uma das canções mais ouvidas nas plataformas de streaming digital. E foi ela, inclusive, a canção que ecoou no meu coração quando senti o chamado de mudar com a minha família para o Piauí.


E sobre o Instituto Livres? Como equilibra a música e o trabalho social? Qual a realidade atual do projeto e das famílias atendidas? Se o sistema fosse o Senhor, o sol seria aquilo que buscamos alcançar por meio do Instituto. A música, a estrada, o selo, as conferências e outros projetos mais, tudo fazemos com esse objetivo maior em mente: buscar revelar a presença do amor de Deus por meio do amor que deve ser encarnado através de nós. E os programas que desenvolvemos por meio do Instituto Livres é a nossa maneira de encarnar e manifestar o amor de Deus. Quanto a importância da música em relação ao social, temos um gráfico bastante interessante que nos mostra as estatísticas musicais e a influência dessas estatísticas nos números do nosso trabalho social. Quando a música sobe, sobem também as estatísticas do Instituto. Quanto mais as pessoas nos ouvem, quanto mais um projeto musical encontra identificação na vida das pessoas, mais vidas em situação de vulnerabilidade são atendidas. Quanto aos indicadores de resultado, o último relatório, que pode ser encontrado no nosso novo site www.institutolivres.org.br, diz que já tratamos e entregamos mais de 31.980.600 de litros de água para consumo humano, em 19 comunidades, beneficiando mais de 8.700 pessoas no semiárido nordestino. Essas comunidades se encontram em regiões que chegaram a experimentar de 5 a 7 anos de seca ininterrupta, onde crianças e adultos chegavam a beber óleo para aliviar a sede. Foram realizadas 13 edições do Impacto Sertão Livre onde mais de 3.480 voluntários foram mobilizados a passarem um tempo conosco no sertão. Nestas 13 edições houveram 22.226 atendimentos de saúde, 1.440 atendimentos de cidadania, atividades com milhares de crianças, visitando 13.692 casas, em 74 comunidades, beneficiando 80.975 pessoas. Mais informações podem ser encontradas no site do Instituto e, obviamente, não fosse a graça do Senhor e os parceiros espalhados pelo Brasil que se doam conosco, nada do que foi feito teria sido possível. Ao nosso Senhor e amigos do Brasil e do mundo, MUITO OBRIGADO! E fiquem atentos porque existem promessas para que muito mais do que sonhamos ou pedimos venham a acontecer! Vamos juntos?!


Fonte: Gospel No Divã

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