Na atração, ele levou ao ar a gravação, na qual Bolsonaro faz um comentário sobre Maria do Rosário (PT-RS) na tribuna da Câmara Federal. Para quem não se lembra, Rosário acusou Bolsonaro de ser estuprador. Ao se defender, ele alegou que “NÃO a estupraria porque ela não merece”, assim como nenhuma mulher.
Quando estava prestes a comentar o vídeo, uma pessoa da plateia gritou: “Viva, Bolsonaro!”, deixando Jô irritado. Ao ser identificado, o rapaz disse que o deputado havia sido mal interpretado e citou o projeto de lei de autoria do parlamentar, que condena a pratica dos estupradores, punindo-os.
Jô ficou revoltado com a ousadia e, irônico, respondeu: “Eu já ouvi muitas bobagens na minha vida, mas essa supera as do Bolsonaro”. Indignado com a atitude do apresentador, o deputado Federal Marco Feliciano (PSC- SP) saiu em defesa do colega Bolsonaro e escreveu uma carta aberta ao comunicador da Globo.
Na “Carta aberta a Jô Soares”, Feliciano se defende das críticas diz que o apresentador faz juízo de valor ao expor sua opinião para milhares de telespectadores. A seguir, confira a carta na íntegra:
“…Ás vezes me pergunto como um homem com tamanha cultura com uma equipe de produção das mais competentes, antenados em tudo que ocorre no mundo, às vezes forma juízo de valor sobre pessoas e as expõe ao seu grande público, como é o meu caso. Fui citado várias vezes durante minha gestão como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e também recentemente ao abordarem o ocorrido com o deputado Jair Bolsonaro, o querido Jô indagou sobre mim, e afirmando que eu não deveria estar na Comissão de Direitos Humanos, eu perguntaria por que esse preconceito? Será por que sou evangélico? Será por que não sou de movimentos considerados ‘cult’, nem carrego a bandeira vermelha?
Teria a produção do Jô, tão competente, explicado a ele que não sou mais presidente da comissão desde o início deste ano, sendo as presidências de comissões anuais e que hoje sou apenas um entre tantos membros da comissão? Teria a produção do Jô procurado nos anais da Casa do Povo os trabalhos efetuados em minha gestão à frente da CDHM, tais como, audiências com índios que há anos não eram atendidos pela dita comissão?”, disse Feliciano em um trecho de sua carta, que você confere na íntegra clicando aqui.
Fonte: TV Foco\You Tube
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