O líder da Igreja Universal do Reino de Deus havia feito um voto de que só faria a barba novamente quando a obra do megatemplo, que custou R$ 685 milhões, estivesse concluída. Os bispos da denominação também aderiram ao voto e deixaram a barba crescer.
O visual de Macedo, com uma longa barba branca, chegou a ser apontado por estudiosos de religião como uma estratégia do bispo para transmitir a imagem de ancião e assim, conferir legitimidade ao novo discurso que a Universal adotou a partir da inauguração do Templo de Salomão, usando características, símbolos e rituais do judaísmo.
O sincretismo religioso entre judaísmo e o cristianismo neopentecostal já praticado pela Igreja Universal foi ampliado após a inauguração, quando o bispo Macedo dirigiu uma reunião com a presença de padres e pastores de outras igrejas evangélicas.
À época que anunciou seu voto de não fazer a barba até a conclusão da obra milionária, Macedo disse que não faria mais a barba por cumprir um ritual para a inauguração do Templo de Salomão: “Você vai ver a nossa cara assim, estranha, mas é porque estamos nos preparando para o que vai acontecer lá. Vai ser coisa grande”.
Fonte: Gospel Mais
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