Mara Maravilha Entra Na Justiça Para Não Deixar a Sua Fortuna Ao Pai Biológico, Segundo Mara o Pai a Abandonou Quando Criança e Nunca Esteve Presente Em Sua Vida (Assista)

Mara Maravilha começou uma briga na justiça para estabelecer os herdeiros de sua fortuna. Isso mesmo! Tudo porque a ex-apresentadora infantil se recusa a deixar sua herança para o pai biológico, Eliezer Aguiar Silveira. O motivo? Segundo a morena, Silveira a abandonou quando criança e nunca esteve presente em sua vida.

"Eu quero que revejam os códigos civis. A minha mãe [que faleceu há poucos meses] gostaria que eu beneficiasse minha avó, meu padrasto... Pessoas que realmente fizeram parte da minha vida", afirmou Mara, ao jornal.

E continuou: "Eu não o conheço. O fato de você ter encontrado a pessoa duas vezes em 45 anos não é o suficiente. A gente tem que honrar, porque ele é pai. E eu vou honrá-lo, mas não com bens materiais".

De acordo com o código civil brasileiro, o parente mais próximo é o beneficiário quando alguém morre. No caso de Mara, que é divorciada e não tem filhos, seu patrimônio iria direto para as mãos do pai biológico. Eliezer Aguiar Silveira tem 76 anos, é comerciante aposentado, e atualmente vive em Itororó, na Bahia.

A cantora adquiriu vários bens na época em que fazia sucesso na televisão. A mãe de Mara morreu há seis meses e desde então ela enfrenta problemas com o pai que é seu único herdeiro. Mara afirma que nunca teve uma boa relação com o pai que abandonou a família ainda quando ela era pequena.

A cantora Mara Maravilha,conheceu seu pai biológico depois de adulta, mas não estabeleceu vínculo afetivo. Mãe de Mara, a dona-de-casa Marileide Félix separou-se do marido, o fazendeiro Eliezer Aguiar Silveira, quando a filha havia completado dois anos. 

Em Itapetinga, interior da Bahia, o casal chegou a brigar na Justiça pela tutela da filha, que ficou com a mãe. “Na época, meu pai até me sequestrou para ficar ao meu lado”, conta Mara, que foi registrada como Eliemari, fusão do nome do pai e da mãe. Depois do episódio, a cantora nunca mais o viu. Só o reencontrou em 1992, na Bahia, quando soube da morte de um irmão por parte de pai. “Só falamos do meu irmão, não tocamos no assunto paternidade”, lembra. “Não adiantou criar um clima legal porque não tínhamos nenhuma afinidade.”

Durante a adolescência, ela conta que, muita vezes, sentiu ódio do pai. Teve problema de relacionamento com os namorados, mas encontrou conforto para seus traumas ao converter-se para a igreja evangélica. “Me limpei com a conversão, superei minha raiva. Hoje, aceito meu pai como alma, ser humano, mas não temos afinidades”, diz ela.

Fonte: MSN/Portal R7/ IstoÉ Gente - Via: Variedades Gospel Veras