- No 1º trimestre o livro estará nas lojas. Algumas questões técnicas quanto à produção envolveram esse processo, mas estamos com o livro terminado. O público trabalhado no livro é o jovem. Falo das minhas experiências no mundo e das experiências com Deus. A intenção é dividir com o jovem as experiências que tive com Deus – explicou.
Ela conta ainda que a vontade em dividir suas experiências veio da influência de sua avó, que a ensinou a pregar o evangelho.
- Minha grande referência de vida e ministério é a minha avó Diogreza Brum. Ela foi uma grande mulher de Deus, foi quem me ensinou a pregar o evangelho. Se eu conseguir chegar no “dedinho do seu pé”, pra mim já é muito bom! (risos) – afirma Fernanda Brum, que finalizou afirmando: – Esse é um tempo em que os jovens vão alcançar os outros através da arte. Então mantenham uma vida santa, digna e usem da arte para alcançar as pessoas.
Veja abaixo trecho do seu livro:
(…)Tudo era novo pra mim. O clima estava estranho. Minha mãe estava doente, íamos nos mudar… O que iria acontecer? E os meus amigos? A minha turma das rodas de violão? E o rapaz que eu estava gostando? E minhas amigas inseparáveis da época de pré-adolescência, Evelyn e Hosana? E a minha escola? Meu pai!
O dia da mudança foi muito triste pra mim. Fui arrancada com raiz e tudo, de uma hora para outra, do lugar em que eu estava começando a conquistar. Eu já não era tão gordinha e já tinha uma paquera (risos) – nome antiquado né? Era a gíria do meu tempo de adolescente. Já era aceita em um grupo de músicos, tinha amigas, estava emagrecendo. Na verdade, eu estava crescendo, me arrumando como uma menina, e justo agora eu ia embora? Estava vencendo as brigas do condomínio na inteligência. Quando eu digo inteligência, quero dizer na vingança. É, eu me vingava de maneira inteligente e cruel e usava algumas pegadinhas contra as meninas maiores, principalmente contra a minha arqui inimiga, Karla (ela tinha um apelido e eu prometi não contar no livro e nunca mais chamá-la assim). Vamos conhecê-la mais à frente na minha conversão.
O caminhão ficou pronto. Eu não queria me despedir. Sentei no banco do carona. Olhei a última vez para o meu apartamento no terceiro andar. Olhei para a árvore que quase tocava minha antiga janela. Eu havia sido muito feliz ali. Quando observei a janela do apartamento ao lado do meu, encontrei Luciana me olhando. Chorei… Foi naquele apartamento que passei grande parte da minha infância como irmã de todas as meninas que moravam no prédio, principalmente de Carla e Luciana. Eram duas irmãs que se tornaram minhas também. Era lá que dançávamos as músicas do “Menudos”; para onde eu fugia quando meus pais brigavam; aonde eu ia escondido quando estava de castigo; o lugar que eu brinquei de Barbie muitos anos; e comi em família. Olhei para ela e chorei. Eu sabia: “nada mais seria como antes.”
Fonte: Gospel Mais/Blog Fernanda Brum
Nenhum comentário:
Postar um comentário