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sábado, 8 de dezembro de 2012

A Cantora e Pastora Baby Do Brasil Continua a Sua Turnê Secular e Afirma “Eu Continuo Igual” Com Aditivo Mais “Matrix” o Gospel


A cantora e pastora Baby do Brasil continua a sua turnê comemorativo aos 60 anos, as apresentações são com músicas seculares que fizeram sucessos no seu passado. A cantora está se preparando para show na Bahia e afirmou ainda ser “matrix” gospel em entrevista. 

Após causar uma certa polêmica no meio cristão/evangélico, merecendo até uma nota escrita pela sua filha a pastora Sarah Sheeva referindo-se a uma pessoa amada, pela sua decisão de fazer uma turnê só com músicas seculares, sem incluir nenhuma música evangélica no repertório. Baby do Brasil reafirma na entrevista ter tido um sinal após ter orado a Deus e Ele autorizou ela fazer estes shows na “babilônia”, como disse em entrevistas anteriores. Baby também disse que: “É a mesma pessoa o tempo todo, só que com um aditivo mais “matrix” que é o gospel.”

Leia as respostas das perguntas feitas para a pastora Baby

G1 – Como Pedro Baby conseguiu te convencer a fazer esse show, relembrando os grandes sucessos?

Baby do Brasil – Eu já vinha tentando arrumar um jeito do Pedro fazer um solo, tocar uma faixa no CD, meus últimos CDs são gospel. Eu não conseguia agendar e ele falava ‘mãe, vai ter o tempo’. Eu não poderia nunca imaginar que essa hora seria dentro desse contexto, até que ele me convidou. Ele me falou ‘mãe, eu acho que agora é o momento, queria saber se você aceita esse convite’.

G1 – Como foi o processo de escolha de cada música do repertório do show? 

Baby do Brasil –  Eu estou no gospel há 13 anos. Isso foi uma coisa que eu busquei de Deus, esse era o momento. Orei e fiz tudo como eu sei, e veio o sinal. Aí eu falei com o Pedro e ele me disse ‘olha, já tenho tudo decupado aqui’. Ele me mandou 32 músicas na primeira levada. Como esse meu processo foi muito espiritual com Deus, essa aprovação e tudo isso, eu comecei a ouvir. Quando eu fui vendo como ele começava o show, a primeira, a segunda e a terceira faixa, aquilo me deixava tão feliz, tão alegre porque era uma leitura totalmente refrescada, uma outra visão do que eu já fiz.

G1 – Quais músicas você acha que não poderiam faltar?

Baby do Brasil – Ah, isso eu não posso dizer! A não ser que ele diga, como diretor…

Pedro – É uma novidade para todo mundo ouvir certos clássicos dos Novos Baianos na voz dela hoje em dia, foi uma coisa muito lá atrás. Tem os sucessos como ‘Tudo Azul’, ‘Menino do Rio’, ‘Um Auê com Você’. São músicas que estão no inconsciente coletivo, essas não poderiam faltar. Pessoalmente, eu queria muito colocar as músicas dos Novos Baianos porque eu sou muito fã e acho que complementa o repertório e a história dela de uma maneira muito bonita.

G1 – Você sente saudade da época dos Novos Baianos? O que você lembra com mais carinho?

Baby do Brasil –  Na verdade, não é uma questão de saudade. Um dia, o Galvão, que é o poeta dos Novos Baianos, chegou e falou “você é os Novos Baianos”, e aí eu falei “eu não, nós” porque esse espírito de casa, de comunidade, amor é uma coisa muito minha. Eu não mudei isso em mim, eu continuo igual. Se bobear, vai todo mundo morar lá em casa de novo. Essa vida que a gente teve foi uma escola de vida fantástica, então a bagagem eu venho levando. Depois eu tive meia dúzia de filhos. Quando você chega à conclusão de que você é assim, não é uma questão de saudade, mas é uma questão de honra. Então, eu tenho muita honra desse meu passado musical, de como ele está na história do Brasil, de ter um filho músico, tocando do jeito que ele toca. Dentro dessa estrutura toda que foi a minha trajetória, isso tudo está muito aflorado nesse momento, e eu estou vivendo algo que não tem tempo. É a mesma pessoa o tempo todo, só que com um aditivo mais “matrix” que é o gospel.

G1 – Vocês se reúnem para relembrar momentos? Como é a sua relação os ex-integrantes da banda?

Baby do Brasil –  Está cada um num canto, e às vezes quando a gente se encontra, parece que a gente estava junto o tempo inteiro. Eu dou risada até não poder mais com o Paulinho [Boca], ele acaba a gente de rir. Eu queria ter um vídeo de piadas engraçadas dele. Encontro com Galvão, são outros assuntos, encontro com Moraes, outros assuntos… É muito forte. É como se você encontrasse um tio, um primo que mora lá não sei onde. É mais forte que isso porque vivemos muito juntos. Há uma palavra na escritura que diz “amigos são mais fortes até que irmãos” e a gente teve isso muito marcado.

G1 – Há um resgate das novas gerações em ouvir Novos Baianos. O que você acha disso?

Baby do Brasil –  Maravilhoso. A gente está saindo daquele tempo em que a música, por causa da indústria, que estava falindo, começou a tomar caminhos de imediatismo. Eu comecei a perceber os pais, algumas pessoas perguntando sobre os Novos Baianos, e aí pegaram isso. Acho que a gente ouviu muito Luiz Gonzaga, Lupicínio [Rodrigues], Caetano, Gil, que também ouviram todos esses que nos ensinaram e que são referencial para todos nós. Se a gente não trouxer toda bagagem, a gente cai no perigo de entrar na indústria e ela não está pensando nisso, está pensando na grana. Nesse momento, eu creio que essa ascensão de Novos Baianos tão forte é a fome musical que está no coração de todo mundo, de um nível musical maravilhoso, uma brasilidade.

G1 – O que mudou da Baby de antes para agora?

Baby do Brasil –  Da Baby de lá para cá melhorou muito, em todos os sentidos, porque fui ficando cada vez mais aberta, mais fácil de lidar. O tempo de vida às vezes nos deixa mais ranzinza, mais chato, mais exigente. Comigo é um pouco diferente, eu estou mais fácil, mais livre, meus filhos cresceram. Então, eu me acho uma pessoa super do bem, eu acho que isso é muito importante para a gente conseguir viver nessa Terra e que tudo dê certo.

Fonte: Inforgospel – com informações G1/BA 

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