Contrário ao que muitos pensam, a cantora não se considera evangélica. "Eu costumo pregar a fé racional. Não tem essa de placa de igreja. Eu não gosto de falar que eu sou evangélica. Eu creio na bíblia e sigo a Jesus”, contou. Criada em família católica, ela já circulou entre diversas crenças. “A religiosidade escraviza as pessoas. Hoje eu falo que encontrar Deus é muito mais simples. Eu falo com Ele diretamente, não há intermediário”, esclareceu.
Em uma entrevista ao Portal da Band, Sula Miranda falou sobre fama, carreira, fé e família:
Agora você vai voltar a fazer shows com mais frequência?
Sim, eu estou retomando a minha carreira secular. Vou voltar às raízes e cantar sertanejo, mas sem deixar de lado as músicas em que prego a palavra de Deus. Todo mundo canta “Ave Maria” e “Jesus Cristo” com Roberto Carlos, então por que eu não posso gravar uma música com o nome de Deus?
Você acredita que há uma tendência em artistas que já fizeram muito sucesso se converterem? Não existe isso. Ninguém sai da música popular e vai para o gospel com o objetivo de ganhar dinheiro. Se eu faço um show sertanejo, meu cachê é 50 mil. Se eu vou a uma igreja louvar, não ganho nem 10% disso. Eu cobro sim, porque eu saio da minha casa, tenho despesas, tenho que deixar uma estrutura para cuidar de meu filho. Esse não é o meu sustento, mas eu tenho que cobrar. Nós somos dignos do que ganhamos através do trabalho.
Você nasceu em família católica? Eu fui criada e batizada na fé católica, mas como todo bom brasileiro eu migrei para tudo. Eu comecei a minha busca para encontrar algo que me satisfizesse. Hoje eu posso falar do que eu gosto porque eu vivi diversas crenças. Não gosto da palavra “religião”, eu tenho fé.
Então você não se considera evangélica? Não, porque não existe igreja boa ou ruim. O importante é ter fé e falar direto com Deus.
Você atua em diversas áreas, como cantora, apresentadora, decoradora. Dá tempo de fazer tudo? Eu me desdobro toda, mas dá sim. No mesmo dia, gravo programa, vou para a obra. No fim de semana, tenho show. Mas o mais importante para mim é cuidar bem do meu filho [Natan, de 13 anos], por isso não faço mais tantos cursos. Eu comecei a fazer decoração em minha gravidez, porque não podia viajar. Eu também fiz Educação Artística na faculdade Belas Artes, de São Paulo. Organizo mostras na área de decoração e cuido de obras. Nesse tempo que eu escolhi para ficar distante da mídia, tive tempo para fazer muitas coisas que antes não dava tempo. Agora vou voltar aos poucos à minha carreira.
Fonte: Band
Nenhum comentário:
Postar um comentário