O telespectador vai entender por que Crivella desperta reações tão radicais quanto antagônicas e conhecer um pouco de sua história. Descendente de imigrantes italianos e migrantes nordestinos, ambos católicos, e pai de três filhos, ele contestou suas origens religiosas para frequentar a Igreja Metodista na juventude e, então, migrar para a Igreja Universal, que ajudou a fundar. Afinal, quem é o homem por trás do primeiro bispo a assumir a prefeitura de uma capital?
Alvo de um impeachment na Câmara de Vereadores por causa de uma reunião com um grupo de evangélicos, o prefeito do Rio comentou as acusações que levaram ao pedido. O processo acabou sendo arquivado, mas Crivella atribuiu as denúncias que originaram o pedido a outros interesses.
– Quando chega no período eleitoral, as infâmias crescem. Elas se multiplicam por 10, por 20. É uma tentativa de tirar o evangélico do processo político do país. É uma tentativa de uma elite jornalística que acha que os evangélicos são desqualificados para participar dos debates – relatou.
O prefeito também rebateu as acusações de que tentou privilegiar membros da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) durante a reunião definida pela jornal O Globo como secreta. Crivella explicou que fez um discurso idêntico ao do encontro durante a entrega de casas a moradores em Jacarepaguá.
– No mesmo dia de manhã, eu entreguei 420 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro de Jacarepaguá. E lá está gravado o mesmo discurso que fiz para os pastores à noite. Só a Márcia que não estava presente, mas estava um auxiliar meu chamado Marquinhos. Eu disse “falem com ele para se inscreverem na fila do SisReg e poderem fazer a sua cirurgia de catarata”. Está provado isso – destacou.
Marcelo Crivella também falou sobre outros assuntos, como os problemas deixados pela gestão anterior, as contas públicas da cidade e os feitos de sua gestão.
Fonte: Conexão Repórter/Pleno.News
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