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sábado, 2 de julho de 2016

Pastor Marco Feliciano Participa Do Programa "Pânico No Rádio" Da Jovem Pan e Debate Bíblia e Constituição (Assista)

O Programa Pânico no Rádio, da Jovem Pan, é um dos mais populares da rádio brasileira. Transmitido de segunda a sexta entre o meio-dia e as 14h, seu público são os jovens. Além do humor, uma de suas marcas é a pluralidade dos entrevistados.

Nesta terça-feira (28), enquanto recebia os humoristas do Porta dos Fundos, o nome do deputado Marco Feliciano foi citado. Ele ligou para o rádio reclamando das declarações e protagonizou um embate com Gregório Duvivier que teve grande repercussão na mídia em todo o país.

Convidado para estar ao vivo nesta sexta-feira (01), ele foi sabatinado pelos integrantes do programa. Durante quase duas horas, Feliciano respondeu a perguntas, desmentiu boatos e pregou o evangelho. Alternando momentos que falou como deputado federal e outros em que se posicionou como pastor evangélico, ele fez uma série de esclarecimentos sobre suas posturas públicas.

Além de contar sobre as dificuldades vividas na infância e como teve a vida transformada pelo evangelho. Relembrou a perseguição que passou a viver após assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, em 2013.

Listando uma série de declarações polêmicas feitas no passado e que tem sido usada contra ele até hoje, fez questão de explicar que se arrepende de muitas delas. Justificou que foram ditas em um contexto específico e que era “muito imaturo”. Asseverou que não as faria novamente hoje.

O pastor Marco revelou que por causa da perseguição política de grupos LGBT acabou forçado a fechar igrejas de sua denominação, Catedral do Avivamento. Como teve bastante tempo para se posicionar, aproveitou para esmiuçar várias acusações falsas feitas contra ele, que incluíram a “derrubada” de cerca de 150 páginas de internet feitas para atacá-lo.

Apesar das eventuais provocações de alguns membros do Pânico, acabou elogiado inclusive por Evandro Santo, um homossexual assumido. Ele chamou o pastor de “civilizado” e “educado”, dizendo no final da entrevista: “muitas ideias minhas sobre você mudaram”.

No decorrer do programa, o parlamentar acabou falando em diferentes momentos sobre as questões que o estigmatizaram por conta do enfoque negativo que a mídia geralmente apresenta. Voltou a explicar que não é homofóbico e que não votou contra a criminalização da homofobia pois o assunto sequer foi para o Plenário da Câmara.

Insistiu que defende a Constituição, que não reconhece a união de pessoas do mesmo sexo como família, sublinhando que sua atuação política sempre foi conservadora. Sendo assim, como político defende o direito de todos se manifestarem e lutarem pelos seus direitos, incluindo os LGBT.

Fazendo um contraponto, usou a questão da ‘cura gay’ para ilustrar como a intolerância muitas vezes parte das próprias minorias. Traçou um paralelo com a postura de grupos que não permitiram mudanças na PL 122, que criminalizaria, por exemplo, um pastor que afirmasse que homossexualidade “é pecado”.

Fonte:Gospel Prime

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