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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PONTOS TURÍSTICOS - JARDIM BOTÂNICO

Um dos mais belos jardins da cidade do Rio de Janeiro, o Jardim Botânico, tem como principal atração as palmeiras imperiais, semeadas pelo Príncipe-Regente D. João VI, em 1809. Seus 41 hectares abrigam alguns dos principais exemplares da flora brasileira e mundial,  são orquídeas,  vitórias-régias, bromélias, flamboyants, vasta folhagem  tropical  e árvores seculares.

Como todo jardim do gênero, o carioca cultiva e conserva plantas das mais variadas espécies para fins de pesquisa. "Mas suas particularidades o colocam entre os 10 principais jardins botânicos do mundo", afirma Liszt Vieira, presidente do Jardim Botânico.
De seus 137 hectares, 55 deles são cultivados. São mais de 8 mil espécies de plantas no arboreto e 7 mil nas estufas. Só no Herbário (uma coleção de plantas mortas para documentação) há 450 mil amostras.
Uma de suas curiosidades é o Jardim Sensorial. O local foi planejado para que os visitantes com deficiência visual pudessem tocar a vegetação. "Há plantas aromáticas e de texturas diferentes. O deficiente toca as plantas, exercita o olfato e confere as informações em um placa em braile", explica Vieira.
Também há outros jardins temáticos, como o Bíblico, só com plantas citadas nas Escrituras, e outro com plantas medicinais.


Biblioteca
O centro de pesquisa abriga a mais importante biblioteca botânica do Brasil, com cerca de 109 mil volumes. Em 2005, foi inaugurado o Espaço Tom Jobim Cultura e Meio Ambiente, onde está a obra completa e digitalizada do compositor.
Se tudo isso não bastasse, quem visita o Jardim Botânico se depara com um importante patrimônio arquitetônico, como a sede do Engenho Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, o prédio mais antigo da zona Sul do Rio, erguido em 1596.
São por razões como estas que o Jardim foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional já em 1937 e considerado "Reserva da Biosfera" pela Unesco em 1991. "Encontramos espécies da mata atlântica, amazônica e internacionais", enumera o presidente.


História
Foi no mesmo ano em que a família real portuguesa desembarcou no Brasil que Dom João 6º publicou um Decreto criando o então Jardim de Aclimação. O espaço teria como principal função preservar algumas especiarias vindas das Índias, como canela e noz-moscada. O nome só durou até outubro de 1808, quando o local passou a se chamar Real Horto.
A independência do Brasil, em 1922, trouxe novas mudanças: o espaço foi rebatizado, agora como Real Jardim Botânico, e foi aberto à visitação pública. Foi nesse período que a vegetação foi toda catalogada.
Mas somente com a Proclamação da República, em 1890, o local ganhou reconhecimento internacional e seu nome mais popular: Jardim Botânico. Por lá, passaram personalidades como Albert Einstein e a Raínha Elizabeth 2ª do Reino Unido, o que colocou o Jardim na rota dos pontos turísticos do Rio.
Em 1998, o espaço foi rebatizado como Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e, em 2002, tornou-se uma autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente.
Para o freqüentador do Jardim Botânico Conrado Vivacqua, 20 anos, trata-se de um ponto turístico especial porque se confunde com a história do Rio e do Brasil.

Este  é  o lugar preferido dos estudiosos, dos  amantes da natureza, dos  namorados e de todos   aqueles que procuram tranqüilidade e  paz.  O Jardim Botânico localiza-se no bairro de mesmo nome, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.


Endereço:  Rua Jardim  Botânico, 1.008 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro
Horário : Diariamente das 8:00h às l7:00h
Preço Ingresso: R$ 6,00 - Individual 
Gratuidade para: Crianças até 7 anos 
Adultos a partir de 60 anos, residentes no Brasil ou em outros países que fazem parte do Mercosul.


Para mais informações, ligue para o Centro de Visitantes - (21) 3874-1808/3874-1214





Fonte: www.oriodejaneiro.net/www.folhauol.com.br





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